segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

William Bonner é entrevistado pela resvista Alfa

William Bonner está na capa da revista masculina Alfa. Na entrevista, ele fala sobre a vida familiar, pessoal, a de tio de 2,3 milhões no microblog Twitter e sobre o jornalismo que faz com muita excelência para a Rede Globo. A seguir, veja a síntese da entrevista que ele concedeu para a jornalista Aline Salcedo, focando o jornalismo.
[...] Em setembro, o JN foi indicado pela sétima vez ao Emmy Internacional, o mais importante prêmio da televisão no mundo. Levou o troféu na categoria Notícia pela cobertura da ocupação do Complexo do Alemão em 2010. "É bom que todo mundo entenda: o Emmy é o Oscar da televisão e é um grande prêmio americano", afirmou.
Bonner rompeu com um modelo desgastado. Moreira e Chapelim (apresentadores do JN antes de Bonner) apenas recitavam as notícias no teleprompter, interpretando-as bem, muitas vezes sem a mais remota noção do que liam. Aquilo estava em descompasso com o mundo.
"Gosto muito da aprensentação que ele faz. Bonner não é um papagaio, é a evoluçãodo JN. Ele não está passando pela televisão, ele marcou uma época e caiu no gosto popular", diz Boris Casoy sobre o jornalista. José Luiz Datena, da Band, foi enfático numa entrevista para a revista VEJA SÃO PAULO: "Não sabe apresentar nada de improviso, fica nervoso e erra. Se tirar o teleprompter dele, simplesmente não tem Jornal Nacional. É uma vergonha".
Inevitavelmente, Bonner é procurado por estudante de comunicação. Por causa de parcerias da Globo com instituições de ensino, ministrou palestras em faculdades em 2009. No ano passado, esteve na Universidade de Coimbra, em Portugal. Costumava receber turmas na emissora. Em 2005, em uma dessas incursões causou um embróglio que o marcaria. Numa palestra para alunos da USP, ele descreveu seu telespectador como um "Homer Simpson". Após a visita, o professor Laurindo Leal publicou um artigo na revista Carta Capital se declarando "perplexo" por Bonner chamar seu público de "comedor de rosquinhas", "bebedor de cerveja" e "obtuso". No livro Jornal Nacional - Modo de Fazer, o apresentador explicou que Homer servia para ilustrar "um chefe de família trabalhador, protetor, classe média, nível intermediário de instrução, cansado, ao fim do dia, em busca de informação." [...]
No resto da entrevista, ele fala sobre os filhos, Fátima Bernardes e suas paixões e vícios. Vale a pena comprar a revista e ler a entrevista na íntegra. Alfa está disponível nas principais bancas de revista e demais estabelecimentos que tenham papelarias. Ela é mensal e custa R$12,90.
No site da revista Alfa, pode-se ler o início da entrevista. Ela está disponível para leitura aqui.

Créditos:
Foto: Coluna Social Ovadia Saadia
Texto: Revista Alfa de dezembro

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